Especial: Oscar 2014 - Clube de Compras Dallas



Pense em uma época na qual uma doença misteriosa estava reduzindo a imunidade das pessoas drasticamente, ocasionando a morte de muitos. Em um congresso sobre doenças infecciosas na cidade de Nova Iorque, foram apresentados cinco casos clínicos de homens que eram aparentemente saudáveis, porém apresentavam uma grave deficiência imunológica. Outro ponto: esses homens eram homossexuais. A época: década de 1980. O nome da doença: AIDS.

Especial: Oscar 2014 - 12 Anos de Escravidão



O que falar dessa pessoa que mal conheço e já considero pacas sobre Steve McQueen, esse diretor que com tão poucos filmes já me conquistou? É um longa-metragem incrível após o outro. E que neste ano, com 12 Anos de Escravidão, concorre em 9 categorias do Oscar, dentre elas Melhor Filme, Melhor Ator e, claro, Melhor Diretor.

Especial: Oscar 2014 - Blue Jasmine

Em Blue Jasmine, Woody Allen dirige Cate Blanchett e Alec Baldwin.
Ainda que tenha deixado a desejar em comparação com as suas últimas grandes obras, como Meia-Noite em Paris (2011), Vicky Cristina Barcelona (2008) e Ponto Final - Match Point (2005), com seu filme mais recente o veterano Woody Allen concorre ao Oscar de Melhor Roteiro Original e suas atrizes principais - Cate Blanchett e Sally Hawkins - aos de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, respectivamente. 

Especial: Oscar 2014 - O Hobbit: A Desolação de Smaug

"Já acabou?". Foi isso que falei quando as luzes do cinema acenderam depois de assistir a O Hobbit: A Desolação de Smaug. Foram quase 3 horas de uma aventura incrível pela Terra-Média que passaram correndo e deixaram um gostinho de "quero mais", além de uma experiência única de som e imagem que tornou o longa-metragem merecedor de três indicações ao Oscar deste ano: Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Visuais.

Especial: Oscar 2014



A mais famosa premiação do mundo passou a ser oficialmente conhecida como “Oscar” somente em 1939, mas o evento já acontecia em Hollywood desde a década anterior. Idealizado como “prêmio de mérito” pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, surgiu em 1929, alguns meses antes da quebra da Bolsa de Nova Iorque (resultado de uma crise de superprodução que desencadearia uma das maiores depressões econômicas provocadas pelo avanço das relações capitalistas). O objetivo da Academia era homenagear os últimos destaques cinematográficos como forma de estímulo para o desenvolvimento artístico e tecnológico do cinema.

Interpol


Você está tendo um dia alegre e prefere mantê-lo assim? Se sim, acho que a banda sobre a qual falarei hoje não é uma boa pedida. Talvez seja melhor deixar para conhecê-la em um momento mais cinza ou frio de sua existência. Eu sei, soei um pouco dramático demais, mas não é bem assim, Interpol não chega a ser um Joy Division, tanto que o seu vocalista, Paul Banks, já sobreviveu a bem mais CDs do que Ian Curtis, talvez por conta de a melancolia ser melhor distribuída entre os membros da Interpol e não ser quase que toda vinda apenas de seu frontman, como no Joy Division – o New Order que o diga.

Supernatural: uma road trip pelo sobrenatural

Você é daquelas pessoas que gosta do tipo de série de TV que a cada final de temporada te deixa louco para saber como vai ser a próxima? Aquela série que você não cansa de especular com os seus amigos sobre o que poderá acontecer na próxima temporada? Aquela que mistura terror, fantasia e drama, com uma pitada de comédia? Se a sua resposta para essas três perguntas forem “sim”, meu caro leitor, recomendo-lhe fortemente assistir à série Supernatural (no Brasil, Sobrenatural), criada por Eric Kripke, produzida pelo canal norte-americano The CW e protagonizada pelos atores Jared Padalecki e Jensen Ackles.

Uma vela no escuro

Esperamos pela luz, mas contemplamos a escuridão. – Isaías 59:9

Eu devia ter uns 14 anos quando descobri, na TV Escola, a série Cosmos, realizada por Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan. Lembro que fiquei fascinado com a forma como Sagan mostrava as maravilhas do Universo: quasares, buracos negros, galáxias e planetas. Sagan, através da série, transmitiu o conhecimento sobre o cosmo - antes restrito ao meio acadêmico - a mais de 500 milhões de pessoas. Por isso, ganhou o titulo de “maior divulgador das ciências de todos os tempos”.

Dessa vez, vai (?)!


Gilbert Grape. Diário de um adolescente. Romeu + Julieta. Titanic. Gangues de Nova York. O aviador. Diamante de sangue. Foi apenas um sonho. Ilha do Medo. A origem. J. Edgar. Django Livre. O grande Gatsby. Todos grandes filmes, comentadíssimos e bem aclamados pela crítica e pelo público. Nenhum Oscar. É, assim que muitos lembram do Leonardo DiCaprio, um grande ator que, na minha opinião,  é completamente injustiçado pela Academia.

Os igarapés e uma literatura do Pará


Não sei qual amigo uma vez disse que paraense se reconhece no igarapé.

Que rede, que nada. Nem círio. Tacacá, muito menos.

Mais do que o amazonense, que talvez seja mais ligado no rio grande e caudaloso, ou que qualquer outro amazônida, o paraense de modo geral sente-se em casa quando banhando num igarapé. Era a tese desse amigo que nunca conheceu nenhum outro estado da Amazônia a não ser o mais nordestino deles, o Maranhão.

Casal 20


A irmã dele fazia aulas de jazz. Ela fazia aulas de jazz com a irmã dele. Ele foi assistir a uma performance da irmã. Ela apresentou uma performance da Alanis Morissette com a irmã dele. Ele achou que elas dançavam muito mal. Ela percebeu que a dança não era o negócio dela. Ele era ator. Ela não era dançarina. Ele foi até a casa de um amigo produtor para discutir uma peça. Ela era filha do produtor da peça. Ele a viu comendo miojo na sala de estar. Ela comia miojo na sala de estar quando ele chegou. O nome dele é Gregorio. O nome dela é Clarice. Eles se reconheceram. Seus olhos se encontraram. Foi amor à segunda vista. A partir daí, nunca mais se separaram e formam um verdadeiro casal 20. 

A batida de Lilly Wood and the Prick



O que imaginar quando duas pessoas se encontram por acaso em um bar, em Paris, no meio da noite, e então decidem fazer música? Pois é, isso foi exatamente o que aconteceu com Nili Hadida e Benjamin Cotto: foi o surgimento da banda francesa Lilly Wood and the Prick.

Infantilidade


O conceito de infância nem sempre foi o mesmo, ele foi construído social e historicamente. Assim sendo, a criança nem sempre foi considerada uma pessoa com características e necessidades próprias, sendo considerada apenas como um adulto em miniatura. Entretanto, como bem sabemos, por meio da noção de desenvolvimento, a infância passa a ser considerada uma sucessão de fases intelectuais e emocionais na qual a criança, girando em torno da inocência e da fragilidade, passa a ser vista como um indivíduo que precisa ser protegido e preparado para se tornar um adulto. Na virada do século XIX para o século XX, a infância chegou a ser considerada como um direito inato de cada pessoa, um ideal que ia além da classe social e econômica. A infância veio a ser definida como uma categoria biológica, e não somente um produto da cultura. No entanto, durante esse mesmo período, esse conceito começa a entrar em declínio. 

A menina que roubava livros

No livro “A menina que roubava livros” de Markus Zusak, a Morte, surpreendentemente cativante e simpática, conta a história de Liesel Meminger, uma garota doce e imunda, filha de uma comunista em plena Alemanha Nazista, que possuía o estranho e prazeroso hábito de roubar livros, os quais passaram a ser o seu refúgio diante da realidade que estava vivenciando.

Juntamos as peças (de novo)

Fim de ano é aquela história: trabalhos, cansaço, crises, fim de ciclos, indecisões... aquele sentimento de "ai meu Deus, o ano está acabando, preciso mudar minha vida ano que vem".

É, você sabe como é. Não precisamos ficar explicando. Você passa por isso, nós passamos por isso, o Fragmentos passa por isso.